Minha alma sangra ao escorrer meu sentir tristonho...
O que me fere é o teu desacreditar em tudo que agride...
Não ouço mais a música suave dos amantes, só finitude...
Meu pulsar estremece qundo ti vejo em revoadas que componho!
Perdi minhas asas no içar dos ventos nevoentos...
Uma carga insana de agressões e temores...
Destemperam o meu viver insano em horrores...
Nos grilhoões de eternas dores em rebentos!
Minh'alma sangra lacrimejante em névoas silente
Que se exaurem no rugir dos ventos...
Atormentando o meu ser peregrino!
Ó desdita de vida sofrida, insaciável, encravante
Em espadas afiadas que me ferem em sutis atos
No escoar de palavras vãs que bebo... puro veneno!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 22/07/2011
Alterado em 22/07/2011