Não consigo enlaçar os dedos em suas mãos,
Perdi a vontade de estar em ti como antes,
Presságio ou fim, talvez, sublimação ao invés?
Corpos e almas se afastando em senões!
Transladar de seres rumo à evolução,
Desaires em tempestades e solidões,
P’ra alcançar o equilíbrio nas ações!
Desse universo gentil em ebulição!
Entre corpos que cumpriram o seu legado,
Na trajetória expiatória sob viés...
Ao longo das mudanças e intempéries!
Almas que transcenderam, selando...
Ao romperem os grilhões em nós reais...
Da exaurida vida, insólita, que apregoes!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 23/07/2011
Alterado em 02/02/2012