Não consigo entrelaçar os meus dedos em sua mão
Perdi a vontade de te tocar e estar em ti como antes...
Presságio do nosso fim, talvez, ou sublimação ao invés?
Corpos e almas se afastando, sorrateiramente, então!..
No transmudar de seres e escolhas rumo a evolução
Desaires de infortúnios em tempestades e solidões...
Para alcançar o equilíbrio de atitudes e ações...
De corpos afins que cumpriram o seu legado...
Na trajetória expiatória que se confere em viés,
Ao longo das mudanças transcorridas e intempéries!
De almas que se desgarraram ao transcender velado,
Ao romperem-se elos e grilhões atados em nós rés...
Da vida exaurida no descompassar insólito que apregoes!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 23/07/2011