Oh, imenso amor que me corrói e evoco,
sensações no ínfimo do meu ser que devora...
na dor oscilante do meu eu que implora...
distante no breu da hora silenta que sufoco!
Oh, desdita que me transforma em cinzas...
no resvalar dos desejos em chamas...
que esorroem do meu ser em brasas...
no trepidar que assanhas sentidos e dramas!
Não me deixes friamente em grilhões de aço,
açoitando-me em sentimentos ao me devorar
em carne viva, oscilante, na hora que dorme!
Sejas leve no meu penar sofrível que enlaço,
divagações que sacodem o meu tênue olhar...
rumo à divina luz que em penumbra se ergue e some!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 26/07/2011
Alterado em 30/07/2011