Noite que me aquece na osquerosidade consumida,
Ao dormir do sol submetido ao meu corpo putrefato,
Noite que me entristece nas entranhas, circunspeto,
Ao sentir-me desprotegido na hora que revida!
Diante da dor ao sentir-me tão desolado,
Noite que se rompe e continuo desnorteado,
Noite que se cria um universo alucinado...
Noite que me afoga ao estar aqui rechaçado!
São noitences em minha vida que se vão,
Que se esvaem sem medida ao chão...
Na hora refletida em negrume estendido!
Como um raio sem pudor, esculpido, oscilante,
Na ausência especada que me inflama, fementido...
Dos meu olhar sucumbido em lamaçal, vacilante!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 30/07/2011
Alterado em 30/07/2011
