O som ressoava rumorejante ao debruçar da tarde...
Quando o timpaneiro acordava notas abafadas...
Estalidos na superfície lisa do tímpano, espalmadas,
No vicejar que do silêncio escoava sem alarde!
O velho timpaneiro escorreito, tinia sem parar...
No tremular ofegante da hora que vicejava tranquíla...
Ao executar tons ululantes para encher à tarde na Vila...
Dos amantes acasalados que seguiam ao tocar!
E, lá do imo d'alma um som inebriante não estua...
São vibráteis, sussurros, que cavam novas melodias...
Sinais do tempo ao sorver zumbidos e tardes estreladas!
De almas afins em paso doble ao eternizar...
Timpaneiro, cordas e amantes ao despertar à poesia...
Na dança que fremia, por mãos régias, ora imantadas!