Hoje acordei tão bem até te encontrar
Seus lábios a exalar o fel ao me fitar
Meu corpo a tremular ofegante a chorar
Lágrima estendida no meu céu a penar!
Não sei que confluência aconteceu em nossas vidas
Mergulhadas em petardos cruéis em escarcéu...
Faltaram respeito e silêncio nas horas revestidas
De um adeus necessário que não aconteceu!
Ciente da perda do amor esculpido na memória retida
Impressões diluídas nas margens feridas do meu eu...
Ressentido - por não mais ver a luz dos teus olhos!
Que um dia foi meu em noite de lua refletida...
Agora, são fardo, desventura e amargor no breu...
Invernosas lembranças ao agredir-me do nada em dardos!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 03/08/2011