Voar pelo céu do teu corpo
Sorver o teu mel em deleite
Sentir o teu cheiro de amor
Fluir como um rio corrente!
Sob brisa num campo em florada
Ao cair na serra enveludada que anelou
Amor indelével sem pouso ou morada
Ao vicejar da ilusão insone que chegou!
Constante de tudo ao dormir, vertiginosa
Por ser constante em si mesma, sem apelo
E bastar-se, por si mesma, silenciosa!
Incender no céu nesgas em arco-íris...
Ao esperar o amor fenecer ao enlaçá-lo,
No vôo cego da libélula - maviosa!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 06/08/2011
Alterado em 17/08/2011