Doce donzela no alpendre da janela
Lá ficava ela, olhar distante em quimeras
Ao saudar o dia que não era dela...
Ao viver sem doçura e primaveras!
Olhar distante que atrelas...
Flor silvestre em sentinela...
Doce donzela no alpendre da janela
Lá ficava ela, olhar distante em quimeras!
De amor perdido que esperava da janela
Em desejos, servidão e amarguras...
Ao ficar entristecida em querela
Desalmada, retida em agruras...
Doce donzela no alpendre da janela!
...
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 08/08/2011