Quando vós carpistes Oh! moço belo
Meus campos floridos em delírios...
Volvestes píncaros e martírios...
Ao deixar à morte no céu que constelo.
No firmamento ao léu fiquei em pecado
Sigas comigo ao ressoar o meu recado...
Musa solitária que vive em escuro véu...
Na alcova dourada por grinaldas do céu.
Levar-me em teus cântaros, gotejantes
Permita-me sorver o teu pulcro néctar...
Ao embriagar-me com teu doce vinho!
Ao vicejar estrelas com carinho...
Nas noites invernais do meu penar...
"Ora direis ouvir estrelas" fulgentes!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 09/08/2011
Alterado em 17/08/2011