Galhos e ramos secos na triste sina...
Impregnados em m'alma recrudescida
Dividir agruras e lembranças, ressequida
Na miragem do tempo que se predestina!
Desertos sem oásis que me aprisiona...
Nas dunas claras e movediças que encolho
Na menina dos olhos ao padecer que recolho
Na solidão desazada em mote que vem à tona!
Ao implodir do corpo e alma perdida...
No reflexo sem lume que se infligia
Na tepidez das horas que fugia!
Ao escorrerem feito areia fina que aluía...
Nas paredes do coração ferido que previa
O despedaçar da ilusão, arrefecida!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 10/08/2011