Eu morri ao ouvir os teus versos espúrios
Feito estrela que voeja silente e solitária...
Ao dormitar céus amarelentos, tão escuros
Que adejam muito mais "além" em pruridos!
Sepulcros velados, por despótas, inumanos
Num acordar absorto, pranteando agonias;
Vetusto amargor, feito corbelhas, coroados
Quão bramido macilento em sons e dias!
Ao retornar lamentos, a sós, às escuras...
Ficar refém d'alma sem fulcro em petardos
Ilusão urdida ao me acordar desarvorada!
Na tepidez e revés do tempo que configura
Lembranças morrentes em revoltos sonhos
Ao beijar tua fronte em flores semimortas!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 12/08/2011
Alterado em 16/08/2011