Cristal que reluz a flux dos poetas Querubins,
Que encetam dizeres em sóis ou tempestades
Sedimentando disfarces nos olhos feridos...
Ó vates trovadores de idéias ousadas, ou afins!
Que velejam intrépidos, pelo céu que retine
Prenúncio do sensório, audaz, que se define
E irá decerrar o gélido véu, que nos separa
Sob destinos e solidões que escancara!
Legando-nos trevas ou luz em pujanças...
Qual estrada que entrecorta, feito lanças,
Ao acordarem dormentes das horas, reinventadas!
Devolvem-nos sonhos, desejos, e suas moradas;
Tecendo inócuos versos, sem dores, pútridas;
Na hora do desterro das almas perdidas!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 12/08/2011
Alterado em 17/08/2011