Ao cair da lágrima na tez dulcíssona
Feito larva corrente que me atordoa
Tive a certeza morrente que aciona
Levando comigo rancores feito nódoa!
Gota a gota se estanca d' alma
Arrancando-lhe fremente dor...
Na hora viajeira que espalma...
Dorosas lágrimas em fulcro estertor!
No frigir da hora enlutada que vigora
Lacrimalmente nas teias da memória
Qual folha seca e oca que desflora!
No tilintar da roda do tempo, reservo
Divagações e lembrança fugidia...
Que caem feito ácido que entrevo!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 13/08/2011
Alterado em 15/08/2011