Ao ressoar da dor que me afugenta
Recolho-me em trapos, inumanos;
Não tenho mais fé; falta-me coragem;
Meu fenecer é leve e amplifico vozes!
Que ecoam dentro da carcaça humana
Daqueles pútridos seres que vociferas...
Laureados de monstros, insanos...
Nas intermináveis horas que segregas!
Basta, chega de tantos desencantos!
Não consigo ver o sol como antes...
Não consigo ver a luz nos meus sonhos!
Permita-me Senhor, varrer a pequenez...
Da minh'alma ensandecida por abutres...
Desterrando infortúnios e sordidez!
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Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 13/08/2011