Enfim, cheguei à terra dos enigmas...
Ao descavar restos purulentos da carne...
-- Arrefecida -- nas paredes ruídas, sofridas...
Tsunami a espreita que não calo e arde!
Sob lufadas que rebentam em ruínas...
Com o corpo puído em frangalhos que tarde,
Revesti-me de cadafalsos lutuosos em sinas...
Ora, corcovada e coroada em desdita, covarde!
E na virga do poeta, peço-te-me, clemência!
Nas horas mármores, lascados que sangras...
Por estar condenado nesse claustro, eterno!
Ao ouvir, lamentos surdos e soturno...
No pernoitar dos ossos arqueados e frios;
Sorvendo minh'alma do paul da existência! ..
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 13/08/2011
Alterado em 16/08/2011