Se a hora pára um instante nos meus olhos
Ouço um grilo cantador gorjear, ridente...
No céu fulgente do meu solitário brilhante...
Que se incrustou na pálida flor em pios!
Ao escorrer dor latente que enxugas, sorrindo...
Lamentos e sofismas vividos em dardos cruéis..
Incelença dos teu mandos lacerantes em farnéis
Na voz possante do violeiro, seresteiro, reunido!
Que d'alma voejante... solfeja para os passarinhos
Melodias encantadas para adoçar à moda da viola
Pelas sertanias das idéias aladas ao vicejar!
Pois, não tive muitas coisas no mundo...
Tive tristeza, saudade, desamor e viola...
Hoje, alento par'a dor morrente - aliviar!