Vultos que vagueiam insólitos nas avenidas dos desejos!
Nas noites ensombradas pelo medo atroz em desespero...
Incógnita servida em cálice de cristal em cruéis dardos;
Na hora desvelada ao transgredir o néctar que escorro!
Vultos que se espraiem em manobras sozinhas em desterro
Tornando-se intensos pesadelos sob escombros e descaminhos
Vultos que vagueiam insólitos nas avenidas dos desejos...
Nas noites ensombradas pelo medo atroz em desespero!
Penugens sob lembranças ressequidas dos corações enlutados
Dum viver sob juras de amor eterno em ebulição que enterro
Vultos que se define em degredos e consumição que recolhos
Ilusão urdida sob sombras sem apelos de recaída que restauro;
Vultos que vagueiam insólitos nas avenidas dos desejos!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 14/08/2011
Alterado em 17/08/2011