Sangue que ferve nos olhos do Criador...
Que chora ao escorrer sangue salgado...
Ao jorrar gotas abençoadas em si, negado;
Pelos filhos, desalmados, ao confrontá-lo!
Sangue que purificará vossas almas,
Pelos pecados a vagarem sem temor...
Desterro nas horas vividas em desamor
D'almas consumidas e combalidas!
Raquiópago que se estende em escudo
Na colheita renhida que não separas;
Homens déspotas, que insistem sofrer!
Dores da carne e d' almas ao se perder...
Nessa imensidão dos céus em desditas...
Redenção dos filhos teus, pelo mundo!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 16/08/2011
Alterado em 16/08/2011