Não permitas que à queixa se rebele
Ou faça morada em seu casebre...
Desmoronando-se em pútridos, pedaços
E, reaqueça o amor em seu viver!
Estejas em alerta ao ouvir o chamado
Ao ouvir, o nosso apelo, redivivo...
Nas horas de infortúnios, inscritos;
Dos sentimentos, na memória, recolhida!
Que emanados... são canais de pura dor...
Palavras que ferem, aprisionam, e magoam...
Que não se curam e ancoram, desafortunadas
Nas teias da tua residência, alojados!
Lembre-se: mesmo com a escura noite...
O sol nasce, imperador, com pulcro calor
Aquecendo, almas, corpos e corações...
Por fim, estejas no outro lado, remissivo!
Refazendo tudo de novo, se preciso!
Afinal, viver é um dom divino...
Perdoar é um ato divino...
Sentir é um dever que ora, declino!
Para a reflexão diária que se aproxima...
Ao penetrar na residência da tua alma...
Que a dúvida, não o impeça, de enxergar à vitória
Das benesses dos céuss... E do perdão... Divino!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 19/08/2011