Roça-lhe o peito em chagas e paúras!
Resplandece flores mortas que fulgura,
Espaços, dantes penetrados, em urdiduras,
Na calada da noite, que reticente, (ex)cura!
Versos são içados nas horas raivosas...
Que se deitam, ao ouvir o gemido da aurora...
Ao guindar mistérios e torpores, capciosos...
Sob sóis e negrume que desflora!
Traços da vida que se curvam, maviosos,
Noites que não se pungem com antes,
Oh tempos vis, fementidos, que me resta!
Ao sorver, o licor lascivo, da nossa sesta,
Por perfídias e torpezas que ensejastes,
Que vindimam malferidas sob venenos!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 20/08/2011