Ressoam trombetas sob escombros...
Verdugos se reúnem a solta c'mo cães
P'ra dilacerar a carne nos porões...
Imolar o corpo; abutres escarnecidos!
Chicotes à espreita se vendem...
No descerrar das mãos vigilantes
Ao espancar seres, inocentes...
Batalhas renhidas que defendem!
Povos em trevas e brasas...
Vidas em desditas, reviradas
Dores infindas sob chamas!
Senhores da morte que renegas...
No duro corte, ceifando, vidas....
Recobrar o preço num triste sina!
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Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 20/08/2011
Alterado em 12/03/2012