Nas cavalgaduras, que tu me feriste
Desmoronando infortúnios, inscritos
N'alma imersa sob luares tristonhos
Numa palidez ao vazar bruxuleante!
Erguias altares aos ventos, quando partiste
Deixando-me um rastro de tristura, aferidos
Que doíam n'alma em dardos, fementidos...
No revestir da pele em guizos, quando sorriste!
Minh'alma em palidura, outrora, tão suaves
Fora dormitando em vestes, antiqüíssima...
Ao descerrar a cortina dos infortúnios!
Jogaste-me em vales trevosos e sombrios
Ao deixar-me solitária e enlutadíssima...
Roubaste-me frescor juvenil sob entraves!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 20/08/2011
Alterado em 21/08/2011