No desassiso das tuas palavras
Revi-me em tédio profundo...
Por muralhas empoeiradas...
Perdi-me em poço fundo!
Meu coração desabava tumular
No jazigo da fama nua e crua...
Fantasmas insones do meu penar
Na frigidez da hora que se extenua!
Decomposto; na vala funda me servi
Cimitarra da morte que se abria...
Ao receber auréolas no corpo, atrevi!
No pungir d'alma em claustro sem fim
Que flamejam intempestiva espúria...
No exaurir das cinzas no meu camarim!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 22/08/2011