Chamando pela amada ausente...
O cantador... chora viola...
Viola ...que afoga...
Mágoas e ciúmes...
Dos olhos da morena
Na madrugada
Invernada...
Desconstelada!
A viola se enlua...
Ao nascer... das estrelas do dia...
Chorando... cantando...
Saudade... da morena... faceira
Que partiu cedo...
Pra cidade grande
Pro sonho... dela... realizar!
Eita, mundão de Deus, o que fazer agora?
Pra encontrar a morena Rosa!
Com laço nos cabelos e decote à mostra
Vestido bem rodado e bem florido...
Na beira da praia...
Quando sai ao vento...
O vestido sobe sobe e ela se ajeita
Eu que não sou bobo nem nada...
Fico à espreita...e a bela rosa... flertar...
Que o vento... desvirginou... e a sede...
Do moço...matou...em noite... de lua cheia!
Ó moço bonito... que da Rosa... se apaixonou
Rendendo-se ao seus encantos de deusa...
Com dengos... e afagos...agrados... que só...
Ela...tem de bocado!
Vou ficando... por aqui...
Com uma dor no peito...
De saudade da Rosinha...
Que um dia... foi... toda... minha!
Hoje vive distante, lá pra capital...
Vendendo... sanduíche...
Pros turista... da cidade!
Volta... doce morena...
Vem de novo... enlaçar...
Nas minha pernas frementes...
E a tua sede...sede...
Ai, ai, ei... de matar!