Uma rosa estilhaçada sob a égide...
No dulce véu das estrelas, salpicantes
Ornando primores da hora que regride
Morrente dos meus desejos, oscilantes!
Ah rosa pálida, ouço tua voz, morrente...
Ecoar aflito que ensurdece à tarde que finda
Ao volver tristezas do manancial em oferenda
Tacteando lembrança pulcra, excurrente...
Daqueles dias tão ditosos que sonhavas...
Do amor infindo, absoluto, que se via sumindo
Ressoar da dor, que se ouvia, ciciando vozerio!
Ó rosa bela! Dos meus sonhos feito rio...
Ao tocar as tuas mãos suaves, dormindo...
Tremular da hora sedenta que obliteravas!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 25/08/2011