Teu corpo esguio, despido, seduz
Ao se curvar diante do meu aceite...
No desnudar dilúculo em deleite...
Lucivéu que não se apaga e reluz!
Na alvura do silêncio sob neblina,
Inebrio-me de orvalho e sendas...
Eflúvios d'alma que reclinas...
No ocaso do gozo que alucina!
Eis tão pulcra em fios luminescentes...
Tu'alma mergulhada em ungüentos,
Nos comensais que nos refestam!
Eis tão virginalmente pura que atestam,
Ao desnudar sonhos e corpos sedentos...
Silenciando dores e lembranças ausentes!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 26/08/2011