Guardei no armário...
O meu estradivário;
Que ficou na saudade
Ao tocar: solitude!
Tempos que se foram
Dedilhar que sepultei;
Acordes que joguei...
Notas que feneceram!
Absorto e solitário...
Continuo temerário;
Sem sonhos ou ideal!
Dividido e inexato...
Pedi-me sob cordas;
Ora prisão, infernal!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 07/09/2011