Jovens vão para as guerras infantes,
Atordoados por lutas violentas...
Perdidos, atônitos, em cruzes sangrentas
Ao ruflar dos tambores, refulgentes!
Logram glórias, honrarias e patentes,
Ao realizarem proezas; e tais feitos:
Lutar, matar, desfilar, sem arrependimentos
Assistirem aos jogos mortais, penitentes!
Ó jovem infante! Guardai essa data!
Não permitas que morram em vãos...
Na insanidade em urdiduras que executas!
Sejas sim! Um infante herói: em outra casta!
Não deixes marcas vis, aluídas, que serão...
Na voz da história; não se ocultará revistas!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 08/09/2011