Ó lua cintilante, alvinitente...
Que descansa silente no céu;
Sem rumor ou saber ateu;
Não me deixes, assim, ausente!
Ó lua vagueira que se desprende
Não ouves o meu lamento?
Na hora pasmaceira em quebranto;
Do meu viver infindo que se defende...
Da dor, da ausência; fenecer escorreto
Que me alimenta em viveres...
Ao reluzir em meu corpo, certo prazer!
Estejas comigo na voz do vento...
Caminhe comigo nas noites carentes;
Reveste-me com tua luz ao amanhecer!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 12/09/2011
Alterado em 12/09/2011