O vento passou, por aqui
A folha secou, enfim,
E eu, absorto, morri...
No ermo esconso, sem fim!
O ventou chegou, assim,
Sob labaredas lívidas...
Destruindo certezas...
Do nosso amor, querubim!
Longitude escabrosa ficou...
Negritude invernosa imperou;
Ao destruir laços d'eterno amor!
Na avenida do desejo, adejou...
No labirinto ferrenho, repousou
Triste desvelo, ao evolar, desertor!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 13/09/2011