O universo ribomba funéreo...
Folhas ebúrneas, vagueiam insalubres;
Roubam-lhe, o véu lívido, sidéreo...
Pêndulos humanos, se espalham, alhures!
Em sono profundo, na Via Láctea, explosivos
Seres obtusos se confrontam, lascivos...
Na orbita celestes, compulsivos...
Devolutos cataclismos em junções, sideráticos!
Levitam pseudomáticos nas grandes esferas...
Onde o homem e o ser não se proliferam...
Habitam ermos enigmáticos que os expurgam!
Longínquos planetas em expiação sob estratosferas
Subscritos na involução que promulgam...
Átrias veias na morbidez extrema que gravitam!
Lamento Dos Execráveis
Interação: Inaldo Santos Pereira
Espectros humanos, criaturas vítreas, reflexos esmos,
Sucumbem no âmago de suas excentricidades páreas,
Espúrias desprezíveis escórias que imitam em seu sebo,
Querendo ter sangue pelo mesmo como fossem talhas.
Morrem execráveis por não se conter em negras e vis,
Almas despencam de um novo limbo, todos os pecados,
Porém em último sopro, pegos zumbindo ainda nos diz,
Que foram regrados por vida efêmera e maus tratos.
Fingem em último suspiro, querendo assim da redenção,
Exploram os tolos de alma, e mente dócil, como gentil,
Esvaziando o coração de ser universo e de amor ilusão.
Receoso não pela morte, mas a pós-criação e crença,
Como quem encarna e precisa de um manto ao frio,
Gela, gira, fecunda a megera saudade que prensa.
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 18/09/2011
Alterado em 05/10/2011