Da tu'alma, ergo altar noturno, mavioso
Subindo aos céus, por vezes, estelares,
Ao repousar tuas asas de Antares...
Num déjà vu, inconsútil, esplendoroso!
Descerrar pulcro véu na eternidade
Sob lampejos que adejam na estrada,
Na boemia fremente que reduz ao nada...
Sofreguidão vivida sob crueldade!
Infla-me, devora-me como louco, agreste
Por eitos antigos que não estanca ilesos...
Hora viageira, desacorçoada, que inflamas!
Tu'alma vagueia sob estratagema, excurrente...
Entrecortado, pelos ventos cilícios, estrangeiros,
Ao digerir todo ódio que proclamas!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 19/09/2011