Como retemperar o nosso amor?
Como acordar o êxtase adormecido?
São perguntas que retorcem n'alma...
Dum insólito viver, arrependido!
Eis-me em hiatos nesse instante
Sem exatidão dos fatos...
Por vezes, torpe, acato...
Dardo cruel, extenuante!
Sorvo tristezas nefastas...
Nesse mortuário sob medida...
Ao fenecer, arrefecido, incauto!
Sepultam-me sob cimentos e argamassas...
Acimentando, acorrentando, a presa, exaurida;
Sob escombros semi-humanos, putrefato!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 19/09/2011