Ontem nos beijamos a luz do sol
Que morria, suavemente...
Num crepuscular, onipresente...
Que nos assistia em arrebol!
Ontem reservei meus abraços,
Entreguei-me nos espaços...
Etéreos do nosso Prometeu,
Que timidamente se encolheu!
O sol já não cingia dourado...
Sob tom esmaecido, prostado,
Na pujança que nos aqueceu!
E, o teu olhar, cristalizado...
Ao ver-me, tão sisudo, calado,
Na contratura, entediado, enlouqueceu!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 22/09/2011