Quero escrever até a exaustão...
Debruçar palavras sinceras...
Para lembrar as tuas quimeras,
Dum viver, atrevido, em vão!
Quero verter lágrimas, etéreas...
No teu universo sob Esferas...
Para alimentar-te de ilusão...
Na unção de palavras em oração!
E, se preciso for, na memória...
Sob eflúvios d'alma, guardarei,
Um pulcro traço da nossa história...
Lascívias horas, intemerato, adeus...
Tempestades sucumbidas em Prometeus,
No revés contumaz de nossas rusgas!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 23/09/2011