Ao ver-te, tão estática, grito!
Lábios violáceos, se despedem,audaz,
Ao deixar-me sob culpa, mordaz...
Do meu viver, insano, maldito!
Foram noites de loucura e solidão,
Que leguei ao teu pobre, coração,
Frágil e indelével que se perdeu...
Na escuridão tenebrosa em breu!
Oh como dói, ver-te, assim...
Tão pálida, sem viço, ao partir...
Outrora flux que reluzia ao sorrir!
Tão leve e vivaz, enlouqueceu...
Tão jovem, bela e pura, sucumbiu...
Atormentada em negrume; oh triste, fim!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 24/09/2011