As rosas são plácidas Quimeras,
Inspiram violáceas Esferas...
No pulsar da aurora que balança,
Lucivéu que se acende em bonança!
Fez-se unção de sentimentos...
Para abrandar o sofrimento,
Da bela adormecida, ao relento,
Cingindo, flóreos, sentidos!
Orvalhar que alimenta e não murcha,
Sob eflúvio secular que se envaidece,
No acordar gentil das madrugadas!
Pétalas cintilantes, violáceas, veladas,
E, o coração, da Virgem, se enternece;
No trescalar, etéreo - Desabrocha!...
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 25/09/2011
Alterado em 16/11/2011