Estou só, num vazio Templário,
Encontro-me perdido e solitário,
Refúgio sob escombros, caiados,
Na tepidez, do silêncio, tumulário.
Vejo-me numa singela mortalha...
Na tez fria uma cruz pendente,
Alaureando, o meu corpo, inerte...
Repousar num caixão - Ora Santuário.
Que me recebe com incensos e velas,
No estampido do mármore cravado,
Esquife, do meu eu, sepultado...
Que jaz, refém, sob capelas...
Ao despedir-se da vida - Além...
Quiçá, encontrar contigo - Meu bem!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 03/10/2011
Alterado em 08/10/2011