Vermes à espreita sucumbem fétidos...
Podridão inglória entre páreas no Porto...
Laivos do limbo... ao ermo... vetados...
Ao sorver, o fel espúrio, no Gueto!...
Pululam sob vísceras, cortadas, servis...
Deambulam sórdidos sob espasmos...
Na sofreguidão dos louros medos...
Renegados, a própria sorte, vis!
Deleitam-se gélidos na cama da Morte...
Explodem vazios de glórias e amores...
Escravizados na Nau perdida do Delator!
Oh! Triste Sina de seres pútridos sob corte...
Preparai-vos par'a Viagem, contumazes...
Na companhia do Anjo Negro – Redentor!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 06/10/2011