Ó sensação! Gosto ardente!
Voz maviosa que se declara...
Fragrância e suor que se libera
Inaudível, etérea, fremente!
Harpa que toca flamejante...
Notas uníssonas que evocam
Juncos etéreos que conotam...
Primaveris sentidos, insinuante!
Renascer angelical que se abre...
Na poesia orvalhada que vigora,
Crepitar e pulsar que sacode!...
Ó sensação pulsante que explode...
Transpirar fervente que aflora...
Da pulcra Rosa, lasciva, em febre!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 06/10/2011