Por entre esses jardins caudalosos...
Noutros tempos, brincávamos...
Sorridentes, audazes e livres...
Ora se imprimem, laivos infelizes!
Outrossim, vejo-te cingindo...
Certo langor, dum sentir, fingindo...
Tristura lívida dos teus melindres,
Que me devoram, letal, alhures!
Longe se vê um clarão, lá fora...
Tudo são restos, arrepios sombrios,
Estilhaços da lembrança sob tédios!
Sussurros trôpegos da memória...
Içados ao vento - Pobre história;
Recordar silente no afã da aurora!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 07/10/2011