Ao adentrar nos espaços trevosos,
Observo teus passos densos...
Na urdidura e silêncio dos mortos...
Que te recebem com flores mortas!
Teu corpo exalava incensos...
Teus pés bailavam macilentos,
Tu'alma repousava - cativa...
Dos meus beijos - ora se esquiva!
Na sorvedura da hora enfadonha,
Meu ser se detém tristonho...
No revés do amor e esquecimento!
Oh! Lembrança contumaz e voraz,
Da noite sombria sob sina mordaz,
Legando-me ao sofrimento!