Lacrimal s’esvai em desatinos...
Prostrada, aos pés do altar, comovida,
Recolhe-se à Santa - Arrependida...
Desmancha-se em tristura e remorsos!
Ora jaz, na cova funda, das paixões,
Em prantos, desacorçoada... da vida,
Sem amigos, amores ou pretensões...
Tantos dissabores na hora concebida!
Todos se vão! A dor vem em chicote!
Jogos mortais, Oh Divina Senhora...
Sonhos morrentes. Da jovem - Inocente!
Mulher servil; casa lilás; requinte,
Abismo e profundeza, estertora...
Pobre Ninfa! Perdas, ilusões e açoite!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 08/10/2011
Alterado em 08/10/2011