Viver o pesar do infortúnio,
Nas horas tristes que te vejo,
Não por vileza ou escárnio,
Meu ser se despede em cortejo.
As lembranças são tortuosas,
Do teu corpo sem remorsos...
Imagens fugidias e desditosas,
Dum viver sob luxúria, escusos,
Na urdidura dos teus beijos...
Que me embriagava sob escudos,
Na clausura! Dos teus sobejos.
Noites frias, corpos, acorrentados...
Viver assim, sofrer em vão - De antemão:
Não pedirei mais nada! Insensato coração!