Reviver os sofrimentos, arrefecidos,
D'almas incautas, atordoadas, errantes...
Perambulam pelos espaços, esquecidos,
Tumulares seres sob gemidos, estuantes.
São almas, atormentadas, que naufragam,
São corpos que se esparziram nas madrugadas,
Deambulam sem dizer nada e se tragam...
Pelos ermos profundos nas enxurradas...
Dores infindas, que se aferem, aos homens,
De pouca fé! Que se escondem...
Nos abismos, trevosos, como reféns...
Da Morte servil; que a pedir - Vem...
Teus restos mortais - Na hora do adeus;
Sem despedida ou volta - Para os ateus!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 09/10/2011