Pelas ilhargas do tempo...
Pode-se avistar ao longe...
Laivos de luz nesse momento,
No ciciar da voz que estruge.
No Mosteiro sob o silêncio,
Um Noviço se exime das culpas,
Fragelando, o invólucro, que ocultas...
Expurgando os males em prenúncio...
Sofreguidão e clausura que desponta,
Numa luta contumaz sob afronta...
Ao despir-se das dores, mortificado!
Oh Dor nefanda! Que fere e desmonta!
Impressão do ser hostil que s' implanta,
Ajoelhar-se ao beijar o Relicário Sagrado!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 14/10/2011