Abro a janela do instinto,
Te procuro intemerato,
Entonteço de saudade...
Nas teias da idade...
Arfante me enclausuro...
Acorrentado pelo tempo...
Que amordaça o pensamento,
Sob escombros no escuro...
São noites de pesadelo...
Que consomem o sexo,
Ao depurar-me sem nexo...
Suor frio que exala sob martelo...
Tilintar gotejante e convexo...
Insigne pulsar, torpe reflexo!
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 14/10/2011