Ao ancorar meus olhos vazios... Na tarde,
Perco-me em lembranças... Fugidias,
Que se entrecortam... Intensamente,
Na menina... Dos meus olhos!...
Refugio sentimentos... Que espargem...
Simultaneamente... No traduzir... Do corpo,
Desacorçoado... Pelas intempéries... Da vida;
Sofregamente... Lentamente... Do meu ser!
Obliterado... Pelas sandices... Do corpo...
Ao esconder cicatrizes... Nas veias do tempo...
Que se arrastam... Gelatinosas... Pelos abismos!...
Oscilância... Na linha férrea... Que atravessa...
Desponta... No marcador... Do relógio...
Que escorre... Avidamente... Sem pudor...
Por entre vales... Escabrosos... Das lembranças...
De Homem... ou Verme?!...
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 28/10/2011
Alterado em 28/10/2011