Na campa sepulcral que t'encontras!
Ora fria, indiferente, circunscrita...
Recolhe-te ao exílio dos mortos,
P'ra esconder-te da dor maldita?!
Eram dias intermináveis e tediosos
Não ouvias o gorjear dos pássaros...
Só o sussurro das noites escuras...
Que te atordoavas sob amarguras!
Quão... era infeliz... aí prostado?!
Não vivias como devias... foste um fardo!
Agora, és devorado pelos vermes!...
Ensandecido: clamas aos céus, alhures!
- Livra-me deste claustro e inferno!...
- Dê-me o sono bendito...semi-eterno!...
Elzana Mattos
Enviado por Elzana Mattos em 31/10/2011
Alterado em 04/11/2011